sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

teatro... a infância da minha alma...


Carrego dentro do corpo toda a humanidade.
Gesto nuances que desconheço
e devoro a realidade.
Não sei o que de mim é feito nesse instante.

A vida, por seu turno, me acolhe em sua selva de pedra,
cheia de suor, gritos e indiferença.
Cresço, exercendo a luz e a escuridão do mundo.
Me pintaram para o desconhecido.

Sem matéria definida ergo verdades sós.
No silêncio do que tá posto e acabado,
promovo a morte,
renovo a existência
e aconteço.

De tarde, a cor toma sons de nada e me avoo.
Já tarda o amanhecer.



Cintia Carvalhaes, grande amiga, e eu: 
Vovó Fulô e Vovó Chica... as velhinhas contadoras de histórias!

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